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Itália com a bola. O jogo tende a ser equilibrado em todas as frentes (posse de bola, chances criadas, chutes, razão entre bolas longas e passes curtos, etc.). Dito isso, é provável que a Inglaterra pressione a Itália no seu campo de defesa, como fez contra a Dinamarca nas semifinais. Dessa forma, tendo como base o que a Itália fez contra Espanha, são esperadas bolas longas a Immobile e tentativas de saídas pela esquerda com Verratti, Emerson e Insigne; e é aí que a Azzurra pode levar vantagem. Isto é, a marcação alta da Inglaterra vai gerar um duelo chave de Verratti contra Phillips, se o jogador italiano recuar para preencher o espaço deixado por Emerson, o inglês ficará em dúvida entre segui-lo (e abrir um buraco que Insigne sabe explorar muito bem) ou deixá-lo livre e com tempo para armar o jogo, além de gerar superioridade na saída para a Itália. Por outro lado, se a estratégia mais comum for a utilização de bolas longas, a Inglaterra é superior, uma vez que conta com dois zagueiros excepcionais na bola aérea, além de jogadores próximos para vencer a segunda bola. É importante, por fim, destacar que - assim como os jogos anteriores desta Euro - esse confronto tende a ser marcado por um grande equilíbrio, fazendo com que o time que melhor aproveita suas chances saia vitorioso e, nesse sentido, os dois time se saem muito bem; com a Itália criando 2.13xG por jogo e convertendo 2.7 e a Inglaterra criando 1.21xG e marcando 1.6.